Rio de Janeiro prepare-se, mais uma linda oficina acontecerá!


Oficina de Palhaçaria no Rio de Janeiro


Dados da oficina:

Oficina no período de: 23.08.12 ao dia 15.09.12(única aula no sábado)
Horário: 19:00 às 22:00
Local: Sulacap.
Serão 4 aulas + 1 aulão resultando nas apresentações de conclusão.
Os alunos receberão material fotográfico em mídia como recordação e para material de registro, e não pagarão taxa para participação do Sarau Laencasa.
Valor de investimento: Apenas 60,00 (taxa única)

Quem quiser e puder, recomende! Essa é uma primeira de várias. Estamos na torcida dessa nova parceria!
 Contato: ciadostres@hotmail.com
(21) 7754-5031 - Vinicius Zanon

Espetáculo Teatral "O Tempero Brasileiro"






Cia Dos Três



- Oficina de teatro
- Oficina Teatro em Escola
- Oficina a Arte do Palhaço/ Clown
- Personagem Palhaço
- Circo- Teatro
- Peças de palhaçaria todas as Idades
- Divulgação comercial
- Animação



(21) 8537-0071 / 77545037 Id: 643*32480

" Segura Coração! "

As Casadas Solteiras – por Tania Brandão






Com extrema alegria, o Grupo de Teatro " Os Multiplicatores " recebe a notícia das críticas do Grande Festival Martins Pena de Teatro Amador sobre " As Casadas Solteiras". O grupo ficou feliz por apresentar um trabalho com extremo esforço e absorveu a todas as críticas para em um próximo trabalho ser melhor que o anterior.

Abaixo, crítica feita por Tânia Brandão:


O poder é das mulheres
(AS CASADAS SOLTEIRAS, Grupo Os Multiplicadores)
Tânia Brandão
Os homens brasileiros não sabem de nada: o poder feminino no Brasil, ao contrário do que afirmam, não é fato recente, data do século XIX. E quem reconhece a condição é o primeiro autor dramático estimado da terra, Martins Pena, neste texto precioso de 1845, As casadas solteiras. Nele, há um recurso tradicional do autor, a tessitura de duas tramas paralelas. Ao lado do painel da sociedade, o olhar para os hábitos e costumes do tempo, há um enredo voltado para as peripécias de duas irmãs, que escapam do poder do pai autoritário para casar seguindo as suas vontades. Ainda que o projeto afetivo libertário não surja muito bem sucedido, elas, no final, conseguem dobrar a dupla autoridade masculina que insiste em subjugá-las, a do pai e a dos maridos ingleses, para ficar com estes, que passam a aceitar as leis impostas em casa pelo sexo frágil. Há ainda a figura da amiga confidente, que anda caçando o marido rebelde, também submisso no desfecho, ainda que o empobrecimento súbito tenha sido decisivo para a sua rendição.
O texto seria uma imitação de um original francês, não identificado, situação que não contamina a comédia de forma palpável, pois a sintonia com os maneirismos brasileiros é total. A ação tem um tom muito característico do autor: começa na Ilha de Paquetá, ao ar livre, na popular festa de São Roque, passa para cenas de interior na Bahia e no Rio. A composição da época se faz de maneira direta, portanto, em um painel dinâmico. E recebeu tradução cênica, no espetáculo, bastante interessante. Através de um ardiloso telão e alguns poucos elementos praticáveis, móveis, o grupo conseguiu sugerir claramente este clima geral, condição favorecida por figurinos que chegam a ser ricos no universo do amadorismo. Cenários e figurinos (Antonio Barbosa) garantem a existência de uma cena bela de ver.
E a beleza acontece também em boa parte graças à direção (Marcelo de Freitas), inteligente e espirituosa, inclinada a enfrentar o texto e a valorizar o desafio da linguagem teatral proposta, ainda que nem sempre o elenco jovem consiga expor com desenvoltura as formas coloquiais distantes dos modos correntes hoje. Mas nada é tão grave que chegue  a impedir uma divertida visita ao século XIX.
Destaca-se no conjunto, com extrema força, por sua composição, capacidade de dominar os ritmos e as possibilidades do cômico, o jovem Marco Giovani, responsável por um hilariante Bolinbrock. A sua atuação encontra eco e apoio no sempre correto Cássio Braga (John), um coadjuvante precioso. O Jeremias de Léo Tone, apesar do colorido pernóstico e da curiosa petulância, própria dos brasileiros folgados, tropeça nas palavras em alguns momentos. As duas irmãs rebeldes (Guta Soares e Fernanda Ramalho) respondem bem às necessidades de liderança cênica, ainda que revelem menos brilho e altivez do que o necessário para impor o perfil das duas sinhazinhas arrogantes. Já a confidente Henriqueta (Maísa Rocha) hesita, deixa de traduzir a liderança e a ferocidade da esposa largada. Os demais componentes da equipe revelam uma imaturidade técnica mais forte. Em suma, um bom trabalho.
Talvez a encenação lucrasse com um tom mais agudo de ironia e de acidez, pois, ao lado da trama sentimental, da discussão do fato de casar ou não, por amor, com estrangeiros, e da validade ou não da união com forasteiros de outra religião, acontecia uma trama histórico-político escandalosa, o casamento submisso da economia brasileira com o avassalador capital inglês. O que significa reconhecer que, então, uma outra mulher mandava e desmandava em todo o País – e seu nome era Inglaterra.


Grande Festival Martins Pena de Teatro Amador
 Casa de Cultura Laura Alvim - Ipanema, RJ


Com grande responsabilidade, o Grupo de Teatro "Os Multiplicatores" estreou no dia 4 de novembro de 2011, o espetáculo "As Casadas Solteiras", na Casa de Cultura Laura Alvim em Ipanema, Rio de Janeiro. O festival contou com 16 grupos de teatro de todo o estado do Rio, cada um apresentando uma peça de autoria de Martins Pena. 
A peça "As Casadas Solteiras" conta a história de duas irmãs, Clarisse e Virgínia, que por amarem a dois ingleses, John e Bolingbrok, resolvem fugir da casa de seu pai e partir com os dois amantes para a Bahia. No desenrolar da história, são apresentados outros personagens, como Henriqueta e Jeremias, um casal de conturbada e divertida relação. Zangadas com a submissão que as são impostas, tomam uma decisão que muda todo o rumo e desenrolar dessa divina comédia.
O festival aconteceu entre os dias 3 e 6 de novembro, sendo de suma importância para o reconhecimento e aprendizado do grupo. O grupo estará apresentando esta peça em sua cidade natal, Engenheiro Paulo de Frontin, no dia 18 de novembro de 2011.
Na foto se encontra parte do elenco da peça, alguns dos atores do grupo "Os Multiplicatores".

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